Segunda-feira, 28 de Maio de 2007
"...a obra maior dos Wraygunn, um exercício de variações sobre asnormas clássicas do rock, escrito para deitar abaixo qualquer palcoque a banda pise."
**** (4/5)
João Bonifácio, in Ípsilon, Público
"...torna-se agora quase impossível passar ao lado do que, em 13 momentos inspirados, os Wraygunn querem mostrar ao mundo."
***** (5/5)
Luís Guerra, in Blitz
**** (4/5)
Tiago Pereira, in DN
"Está encontrado, provavelmente, o disco português do ano."
Pedro Figueiredo, in DiscoDigital
Faz tempo que sou adolador dos wraygunn, e são muitos poucos os álbums que retiram mérito de destaque ao meu eclesiastes, já não conto as vezes em que me serviu the «on the road music», além do mp3 e o demais..
E logo depois de receber o shangri-la, oiço-o e pá, não me sinto magnetizado da mesma forma que com o prévio, embora hajam umas faixas excelentissimas...
a «everything's gonna be ok» e a «hoola hoop woman» ainda não me suscitaram um gosto mediano, e aquele simplicissimo toque de country na 1ª. mencionada, faz-me ficar reticente, não gostei. Quanto aos prós, a participação do Matt Verta-Ray, apesar de discreta, quem conhece o seu trabalho, reconhece os seus rifes de guitarra, e concretamente «just a gambling man» é genial; a vocalização uniforme da letra brutal, os pequenos pormenores musicais aqui e acolá, não me deixam de remeter a faixa para um cenário noir de anos 20/ dos P.I's, ou coisa assim, só por essa faixa já valeria a compra. saliento um gosto pessoal pela «silver bullets», «love letters from a motherfuck(er)», «boom boom ah ah», e neste momento não me lembro do nome da 13, em que a Selma usa e abusa do vozeirão numa música estonteante.
Concluindo, e como nos dão espaço para as nossas apreciações criticas, não perderia oportunidade para me exprimir, principalmente pelas expectativas tão elevadas que tinha, e por ser tão fã da banda, é esse o maior facto que me faz gostar muito do shangri-la, mas não me faz o adorar.
E acho ridiculo, apesar de ser um excelente momento de maior propagação musical a nivel nacional para vocês, que agora esteja a haver uma maior atenção de marketing e de divulgação da vossa excelente música, quando há cinco anos, se não me engano havia por aí um álbum tão bom, que era o eclesiastes que não teve o mérito devido... e que não, não era possivelmente o melhor álbum a nivel nacional do ano, mas sim o melhor album do ano. ponto. e não se trata de fanboyismo estupidificado, mas é que as pessoas não sabem reconhecer uma peça de ouro quando a têm na mão. e apesar de tudo, compreendo em certa parte que o shangri-la esteja mais mainstream, além do facto de ter sido concebido duma forma mais «wraygunn» como um todo. pá, peço desculpa pela oração de fé, mas sou um dos ferverosos da música. tudo de bom, parabéns e que o futuro só vos traga do melhor.
De
wraygunn a 1 de Junho de 2007 às 15:51
Muito obrigado por partilhares connosco o teu ponto de vista tão sincero. É muito bem vindo o feedback das pessoas que nos acarinham e para quem a nossa música é importante. Essa proximidade é fundamental para os Wraygunn e acredita que a cumplicidade com o público é uma das coisas que nos dá mais prazer. Cada registo em disco é um momento muito especial para quem o faz e o Shangri-La, de carácter um pouco diferente do Eclesiastes, foi feito como todo o trabalho dos Wraygunn tem sido feito, com muito fervor e sinceridade. E é isso que queremos mostrar/partilhar: que fez sentido assim para nós e que esperamos que faça também para quem o ouve.
Obrigado mais uma vez por nos acompanhares e pela tua reflexão sobre o nosso trabalho.
Até breve!
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